Publicado em 24 de novembro de 2020 por Guto Gleberty
Nesse artigo você vai entender como funciona a tributação incidente nas vendas realizadas por farmácias.
O segmento farmacêutico sempre teve grande representatividade e cada vez mais, as pessoas estão aumentando suas despesas com fármacos, suplementos e cosméticos.
Ser proprietário de uma farmácia significa cuidar de um grande mix de itens fármacos e que, de certa forma, estão sujeitos a uma fiscalização maior do que outros segmentos (ANVISA, vigilância sanitária e demais órgãos fiscalizadores). Por ter essa característica, é importante manter os impostos sempre em dia para não ter irregularidades.
Um dos maiores desafios deste setor é o controle da tributação e o cadastro de produtos, que pela variedade se torna mais amplo e consequentemente pode ter maior risco, tanto de pagamento a mais, quanto a menos na hora de fechar as contas fiscais.
Sistemas como o G2 Farma da G2 Sistemas, pode ajudar a construir esse controle mais efetivo.
No ramo farmacêutico, a incidência de tributação para cada item pode ser diferente de acordo com as suas características – assim como em supermercados e demais ramos varejistas – por isso trouxemos este artigo para que você que é proprietário de farmácia entenda como funciona a tributação.
É importante destacar que não cabe ao proprietário da farmácia entender alíquotas e percentuais em seus detalhes, mas sim como funciona esse universo fiscal no seu ramo para saber se o seu contador está fazendo o trabalho correto.
O ideal é ter um bom contador que conheça o seu segmento para lhe auxiliar e definir tanto o melhor regime fiscal para o tipo de atividade exercida, como também para entender a incidência ou não dos impostos, bem como realizar os cálculos necessários para analisar o seu cenário.
Outro fator importante é acompanhar o crescimento da sua farmácia. Conforme a empresa cresce, pode ser necessário novos arranjos fiscais e tributários para ganhar competitividade.
Quais impostos incidem sobre as farmácias?
Existem diferentes tipos de produtos e podem existir diferentes alíquotas, como também isenções fiscais. Se a sua farmácia não for optante do Simples Nacional, é importante verificar também as possibilidades de restituição.
Falando de impostos federais, tanto a industrialização quanto a importação e revenda de medicamentos possuem a incidência dos impostos:
- PIS – Programa de Integração Social (geralmente 0,65% para as empresas optantes do Lucro presumido e 1,65% para optantes pelo Lucro Real)
- COFINS – (geralmente alíquota de 3% para o Lucro Presumido e 7,6% para Lucro Real)
Existem medicamentos que são isentos de tributação de PIS e COFINS. Por isso é importante consultar o decreto nº 3.803/01, que mostra quais os medicamentos que possuem essa isenção.
Os produtos da farmácia também tem incidência de impostos estaduais, ou seja, de ICMS. Como é um imposto estadual, nesse caso não é possível estimar uma alíquota, já que o estado de origem do medicamento pode alterar completamente o valor a ser recolhido.
No caso do ICMS, as farmácias precisam verificar o imposto já foi pago em outro momento na cadeia, seja pelo distribuidor ou pela indústria. Pois assim, não terão imposto a pagar na revenda desses produtos.
Para o ICMS também pode haver a substituição tributária onde deverá ser realizado o levantamento do montante devido ou a ser restituído, para que assim apenas uma empresa de toda a cadeia produtiva efetue o pagamento e não haja bitributação.
Como funciona para farmácias de pequeno porte?
Podemos falar de tributação sendo mais específicos, entrando no cenário das pequenas farmácias, que é a realidade da grande maioria dos clientes da G2 Sistemas.
Nesses casos, normalmente o enquadramento no Simples Nacional é ideal para as farmácias de pequeno porte ou consideradas microempresas. Este regime fiscal é voltado para empresas de todos os segmentos, que possuam faturamento anual igual ou inferior a R$ 4,8 milhões (R$ 400 mil ao mês).
Esse enquadramento fiscal tem o objetivo de simplificar as obrigações fiscais para os pequenos empresários, visando facilitar sua rotina e evitar que ele tenha que se preocupar com toda a complexidade fiscal do nosso país.
Quando o proprietário da farmácia faz o enquadramento do seu CNPJ no Simples Nacional, existe uma alíquota única que visa simplificar o recolhimento e a gestão fiscal.
Essa alíquota une os seguintes impostos em uma única guia de pagamento denominada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional):
- IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica)
- CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)
- CPP (Contribuição Patronal Previdenciária)
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
- PIS (Programa de Integração Social)
- COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social)
- ISS (Imposto Sobre Serviços)
Desta forma, a empresa fica isenta de recolhimento de qualquer valor adicional e fica muito mais fácil gerenciar o pagamento de tributos, pois tudo vai se resumir a um único valor recolhido.
Porém, é importante ressaltar que existem casos onde o Simples Nacional não é a melhor opção para o proprietário do estabelecimento, principalmente quando a empresa começa a crescer e começam a surgir oportunidades de economia e restituição de impostos. Para poder simplificar a alíquota, o Governo precisou fixar os seus valores e isso pode levar a empresa recolher imposto a mais do que deveria em alguns cenários.
Por isso, recomenda-se que um contador que conheça o segmento possa avaliar a necessidade de mudança de regime tributário, se isso for trazer economia para a farmácia.
Um bom planejamento e controle fiscal e tributário pode levar a farmácia a conseguir aumentar suas margens e ser mais competitiva.
A prosperidade do negócio farmacêutico, requer também uma boa gestão fiscal onde o empresário não ceda a armadilha da sonegação. A empresa que cresce, precisa ter suas contas organizadas e pagar os impostos corretamente é parte disso.
Um sistema como seu aliado
Para gerenciar corretamente as contas, os impostos, a correta emissão de notas e o recolhimento dos tributos, é imprescindível ter tudo organizado.
Em uma farmácia, onde há dezenas ou milhares de produtos diferentes, é inviável gerenciar tudo sem contar com um bom sistema que simplifique essa gestão e organize o trabalho do proprietário da farmácia.
Nós da G2 Sistemas, ajudamos centenas de farmácias em diversos estados do Brasil a organizar suas contas, recolher e organizar a parte fiscal, bem como manter-se em dia com a legislação para que a fiscalização não encontre irregularidades.
Além dos controles financeiros, de estoque e de produtos, o Sistema G2 Farma também controla vencimento de medicamentos, vendas por farmácia popular, medicamentos controlados e cadastros integração com PMCs, para que você proprietário de farmácia fique tranquilo.
Para falar conosco e conhecer melhor nosso sistema, entre em contato com a G2 Sistemas enviando uma mensagem clicando aqui, ou ligue nos telefones: (89) 3422-5133 / (89) 99929-5020 / (89) 99405-1577